Promessa

Senta na beirada da cama, cansada do mundo, só mais uma vez. 
Pode ser em sonho, em delírio de saudade. 
Que este meu olhar, indo em encontro ao seu, vai contar coisas que nem eu posso acreditar... 
Doce é sonhar e pensar que você ainda paira nas noites, sob a luz do luar. 
Vou contar sobre a vida. Que anda assim, desmedida, frente ao meu caminhar. 
E transformar em doçura a tragédia da história a você, doce trajetória, sob a imensidão deste seu olhar.
Sabe, a janela sente falta. Talvez ela siga, incauta, às incertezas da vida...
Longe vai o trem descarrilhado. Vem depressa, antes que hoje o passado - afinal - imploda em mim, querida!
Nem posso dizer que te amo. 
Sou inabalável, como me ensinou. 
Não sou leviana, vem portanto, outra vez em sonho para ver o quanto sigo forte.
Deste mundo, vem ano, vai ano;
e fica a dor - de morte!
que você deixou...

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