Pular para o conteúdo principal

Postagens

Destaques

Condenado

Em 2018, havia uma gastura estranha em nós — da área da educação, das artes e afins — quando fomos às urnas com livros, para simbolizar o óbvio. Havia os inflamados pela intolerância, vislumbrando uma espécie de permissividade aos preconceitos enraizados. Chamavam a esperança de “hipocrisia”. Mas lembro que eu, um pouco mais nova (emocionalmente, inclusive), acreditava de verdade. Nas pessoas, nas mudanças, na resistência, na empatia (palavra tão estampada e tão pouco compreendida). Levei comigo um anuário de poetas porque, para mim, a poesia traduz a essência da sensibilidade — que era tudo o que eu pensava mais precisarmos naquele momento. Ainda acho que é. E juro que acreditei mesmo que havia possibilidades sensíveis, nesse voto de confiança nas pessoas, na coletividade; e repetia: “não é possível que TANTOS abracem discursos e ações excludentes e radicais. Discursos de ódio.” Naquele ano, ficou bem claro que “discursos” relacionados ao ódio nunca se resumem apenas a palavras, infel...

Últimas postagens

Tenho medo de esquecer seu rosto

Areia movediça

Mulheres que dançam

Até pensei...

Sexta-Feira da Paixão

Um lar de mulheres

Exílio

Lamento

Planetário

A vila das casas de vó

Amorte

meta-amor-foi-se

O cansaço

Instante